quinta-feira, 11 de março de 2010

Buenos Aires, a Missão




Destino: Buenos Aires.
Origem: Manaus.
Status da missão: chegada com sucesso!

ehehehehheheheheheheheheh

Após 12 horas atravessando o Brasil de Gol, virei um spert em barrinhas de cereal, amendoins e afins, quando a comissária começa a fazer o serviço de bordo, eu lá de longe sei identificar as opções de barrinhas ehehehhehehhe. E uma novidade, serviço de bordo pago para quem quiser comer "melhor", bem americano isso, mas como, graças a Deus meu objetivo principal de andar de avião não é comer, pra mim está ótimo! (mas se servissem um jantar de rei eu não reclamaria!)

Piadinha do dia: O paraense e o argentino...

O argentino pergunta para o paraense: - ?Hablas español?...

O paraense responde: - "Hablo" até cofre, maninho.

Dica de viagem: O Duty Free de Buenos Aires é incrivelmente barato! Mas o McDonalds do aeroporto é um absurdo.

terça-feira, 2 de março de 2010

Manaus: Divagações de um engarrafamento!



Fato curioso do dia...

O trânsito...

A pessoa está do lado direito da rua e quer se levar e seu carro para o lado esquerdo, às custas da parada total do trânsito da região.

Uma pessoa ultrapassa o sinal vermelho, muito após ter se tornado vermelho, e eu é que tenho que desviar para não bater no infeliz...

Com isso inicio uma discussão pseudofilosófica e pseudopsicanalítica:

O veículo automotor na atualidade se torna uma extensão de seu condutor, materializando uma relação simbólica compensatória, onde o poder do falo é conseguido através deste veículo. Com essa posse do poder, iniciamos um mergulho no mais íntimo de cada personalidade dos condutores. As leis de trânsito simbolizam nesse cenário a “castração”, o “não”, onde para a maioria isso faz com que se torne harmonicamente tolerável, como por exemplo, o ato de reconhecer o sinal vermelho como indicador de parada.

O que vemos hoje, em especial Manaus, é a negação da castração. Quando vemos um carro tentar mudar de faixa em vez de esperar que o carro a frente se mova. Quando vemos um carro estacionar em local proibido obstruindo toda a faixa em diante, como acontece na Av. Djalma, na Av. Paraíba ou Av. Recife. Quando vemos um ônibus ultrapassar outro em vez de esperar que aquele se mova ou quando um ônibus pára no meio da rua, obstruindo esta.

A origem da não aceitação da castração parte da persistência da perversidade do desejo infantilizado de cada indivíduo, em relação às leis impostas para a convivência em sociedade, como se fosse uma criança mimada. Pois a convivência com o outro, ou seja, social, nos impõe a castração para que possa existir harmonicamente. Assim, se não no trânsito, em algum outro momento da vida, todos teremos que aceitar a castração, para se a vida perdure. Como por exemplo, em um relacionamento afetivo, onde uma parte necessita ceder às perversões individuais para que o relacionamento se construa.

A solução para isto parte da civilidade e do amadurecimento individual, aceitando a castração para a convivência com o outro, ou seja, a convivência social, que parte do reconhecimento da existência do coletivo. Assim, a aceitação do sacrifício deste desejo perverso em nome da civilidade que a convivência em sociedade exige.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AVATAR... em 3D é ainda melhor!

Avatar, do diretor de “Tittanic”, James Cameron, apesar de parecer apenas mais um filme de ficção científica como tantos hollywoodianos, é muito mais rico, pois apresenta uma produção muito bem elaborada, com efeitos especiais muito bem trabalhados, proporcionando uma sensação visual maravilhosa, com cenários inimagináveis, e cores vibrantes que hipnotizam e conquistam os olhos do telespectador.

Enfim, é um filme diferente!

Seu enredo fala inicialmente de ficção científica, de outros mundos e tecnologias super avançadas, porém ao desenvolver da trama, aproxima nossa realidade ao que podemos imaginar, navegando por uma história com elementos que fazem uma alarmante alusao a nossos valores éticos, ideologias, utopias, à nossa organização social, inclusive nos trazendo uma moral de preservação ambiental.

Uma empresa do planeta terra descobre em Pandora reservas gigantes de um minério que vale 20 bilhões o quilo, porém a maior reserva do tal minério se localiza sob uma árvore gigantesca onde vivem os Na’vi, o povo de Pandora, sendo necessário movê-los do local.

Existe então uma expécie de forças armadas mercenárias para a exploração de Pandora. Porém, paralelamente, é criado o projeto Avatar para a investigação científica de Pandora baseada em avatares de nativos. Assim se inicia a jornada ao maravilhoso mundo de Pandora.

Jake Sully, um ex-fuzileiro que assumira o avatar de seu irmão que morrera, em missão para Pandora se depara com um paradigma entre seguir as ordens dos mercenários ou proteger o mundo que ele começará a sentir como seu.

Um filme que coloca a fé e a esperança contra a descrença, a amargura.

Um filme que coloca o “Ser” lutando contra o “Ter”.

De uma forma tão real, nos maravilhamos com a conexão do povo de Pandora com sua natureza, com seu meio ambiente, que é diretamente ligado a suas almas, aos seus sentimentos mais profundos. Mostrando-nos uma interface entre o ser e o que o cerca, nos questionando sobre a relação do ser humano com sua natureza, tantas vezes repudiada e calada pelo peso do concreto.

Um momento onde nos despimos de toda civilidade tecnológica capitalista, e começamos a enxergar um mundo, reflexo de nós mesmos, que se conecta diretamente às nossas almas.

Claramente, o filme faz uma analogia aos problemas climáticos e catástrofes de nossa contemporaneidade em razão da ganância do homem, promovendo o desequilíbrio natural, tantas vezes relatado nas mais diversas culturas primitivas. Sendo que em razao disso nós tambem estamos em risco de perder a nossa mãe “Eywa” e ter de socorrer a arvore das almas, de onde todas as preces são ouvidas...

Caixas de papelão reutilizadas no lugar de sacolas no supermercado, ou mesmo uma sacola reutilizável. Transporte coletivo eficiente. Arquitetura bioclimática, respeitando o meio, e não impondo o envidraçamento de fachadas. Lâmpadas fluorescentes ou de LEDs. Tudo isso, é apenas uma forma de começarmos a ouvir nossa “Eywa” através de nossas almas...

Coisas do Nosso Brasil



E viva a medicina popular!

Essa garrafada cura tudo pessoal!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Formatura 72ª Turma de Medicina UFAM


Boa tarde, queridos leitores, hoje gostaria de falar sobre a formatura da turma de medicina.

A festa, perfeita, tudo muito bom e tal.


Uma curiosidade: haviam duas garotas com o mesmo vestido, e com isso inicio uma divagação...


Hoje vivemos numa oposição entre a defesa da unicidade da personalidade, e por outro lado, observa-se a comercialização, a industrialização de tudo, inclusive dos valores. Nesse caso, da moda, onde o indivíduo se identifica com uma roupa, e de repente, outro também, e numa festa. Futilidades a parte, o que tiramos disso é que na atualidade, todos nós estamos sujeitos a essa massificação do vestuário, do comportamento, da cultura, onde impõe-se padrões que, as vezes, são seguidos sem nenhum questionamento por nossa parte. E acreditando na máxima de o que seria do amarelo se não fosse o azul apoio a defesa da personalidade, o que as vezes nos perturba, pois sai do modelo instituído, porém, reafirma a existência da unicidade, da invidualidade, a qual deve ser celebrada pelo coletivo.

Um duelo que sempre existiu: a individualidade e as identidades criadas. Assim, até na formação dos nossos valores observamos uma enxurrada de padrões, de identidades, os quais criados e aceitos por nós mesmos vão de encontro a defesa da individualidade, pois esta, deveria ser formada por uma maneira construtivista, mas não o é. E assim, compramos padrões, compramos cultura, compramos comportamentos, mas... será que compramos caráter?!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sorvete de Brigadeiro


Ingredientes:

01 Lata de Leite Condensado (Nestlé)
01 Caixa de Creme de Leite (Nestlé)
250g de Chocolate ao Leite em Barra

Preparo:

Derreter o chocolate em barra no microondas, misturar com o creme de leite e bater com o leite condensado no liquidificador até adquirir textura cremosa. Colocar em recipiente adequado e então levar ao congelador até ficar como um sorvete.

Enjoy!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Emburrecimento!

Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina
Sala 1.3 as 13:00 do dia 10 de julho de 2008, aplicação da 3a prova parcial de Ortopedia.

Eis o local e o endereço de todos os estupros ao intelecto. Local da subestimação da inteligência geral, onde o questionar é condenável...

Ter os números mágicos, o CRM, é o único objetivo. Se pudesse ser comprado, o seria conseguido assim. Se necessitasse matar alguém para o ter, matariam. Então pensem em emburrecer, nossa, que maneira fácil.

No local promotor do conhecimento, a Ciência e tudo de científico é deixado de lado, e se preocupa com a avaliação, com a nota, cuja maneira de elaboração visa unicamente a leitura de simples slides de uma aula mal ministrada em uma hora. Ler o livro e procurar outras referências é um pecado mortal, digno de nota vermelha.

É o festival da ignorância, da indiferença, onde a música é tocada e todos, nem que tenham as pernas amarradas, irão dançar ao rítmo.

Eis a Universidade.

Espaço promotor da burrice. Local de onde questionar ou ter opinião é proibido, é antilogística na busca do grau superior.

O seleto grupo de pessoas de vanguarda que ousam questionar a realidade são marginalizados e intitulados como insanos e revoltosos. A sapiensia desse grupo e a epifanização são dignos de os elevarem à heresia. Que século estamos? que lugar estamos?

Eis a inversão de valores, onde a Ignorância é GENERALIZADA e a indiferença paira sobre as mentes.
E o pensar diferente é visto com maus olhos.

E viva o igual, o sem sal, viva a mesmisse, a monotonia!!! queremos todos nossos CRMs. Pra que pensar!!!! é o que se ouve nos corredores de uma UNIVERSIDADE FEDERAL, numa FACULDADE DE MEDICINA!!!

Basta!!!!!

Corromper-se com valores tão primitivos, seria, ao meu ver, prova da mais pura involução intelectual em um momento tão próspero da ciência e da intelectualização.

O questionamento é responsável pelo desenvolvimento científico, da filosofia, o Penso, logo Existo. Mas na UFAM, penso, logo, reprovo.

Desculpem-me todos, reprovo e reprovarei.
Mas não EMBURRECEREI.