quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AVATAR... em 3D é ainda melhor!

Avatar, do diretor de “Tittanic”, James Cameron, apesar de parecer apenas mais um filme de ficção científica como tantos hollywoodianos, é muito mais rico, pois apresenta uma produção muito bem elaborada, com efeitos especiais muito bem trabalhados, proporcionando uma sensação visual maravilhosa, com cenários inimagináveis, e cores vibrantes que hipnotizam e conquistam os olhos do telespectador.

Enfim, é um filme diferente!

Seu enredo fala inicialmente de ficção científica, de outros mundos e tecnologias super avançadas, porém ao desenvolver da trama, aproxima nossa realidade ao que podemos imaginar, navegando por uma história com elementos que fazem uma alarmante alusao a nossos valores éticos, ideologias, utopias, à nossa organização social, inclusive nos trazendo uma moral de preservação ambiental.

Uma empresa do planeta terra descobre em Pandora reservas gigantes de um minério que vale 20 bilhões o quilo, porém a maior reserva do tal minério se localiza sob uma árvore gigantesca onde vivem os Na’vi, o povo de Pandora, sendo necessário movê-los do local.

Existe então uma expécie de forças armadas mercenárias para a exploração de Pandora. Porém, paralelamente, é criado o projeto Avatar para a investigação científica de Pandora baseada em avatares de nativos. Assim se inicia a jornada ao maravilhoso mundo de Pandora.

Jake Sully, um ex-fuzileiro que assumira o avatar de seu irmão que morrera, em missão para Pandora se depara com um paradigma entre seguir as ordens dos mercenários ou proteger o mundo que ele começará a sentir como seu.

Um filme que coloca a fé e a esperança contra a descrença, a amargura.

Um filme que coloca o “Ser” lutando contra o “Ter”.

De uma forma tão real, nos maravilhamos com a conexão do povo de Pandora com sua natureza, com seu meio ambiente, que é diretamente ligado a suas almas, aos seus sentimentos mais profundos. Mostrando-nos uma interface entre o ser e o que o cerca, nos questionando sobre a relação do ser humano com sua natureza, tantas vezes repudiada e calada pelo peso do concreto.

Um momento onde nos despimos de toda civilidade tecnológica capitalista, e começamos a enxergar um mundo, reflexo de nós mesmos, que se conecta diretamente às nossas almas.

Claramente, o filme faz uma analogia aos problemas climáticos e catástrofes de nossa contemporaneidade em razão da ganância do homem, promovendo o desequilíbrio natural, tantas vezes relatado nas mais diversas culturas primitivas. Sendo que em razao disso nós tambem estamos em risco de perder a nossa mãe “Eywa” e ter de socorrer a arvore das almas, de onde todas as preces são ouvidas...

Caixas de papelão reutilizadas no lugar de sacolas no supermercado, ou mesmo uma sacola reutilizável. Transporte coletivo eficiente. Arquitetura bioclimática, respeitando o meio, e não impondo o envidraçamento de fachadas. Lâmpadas fluorescentes ou de LEDs. Tudo isso, é apenas uma forma de começarmos a ouvir nossa “Eywa” através de nossas almas...

Um comentário:

  1. Danyllo parabéns pelo texto, você conseguiu expressar toda a essencia do filme, é muito interessante o que o filme passaessa relação de dependencia dos seres com a natureza, o que chama muito a atenção é a ligação fisica dos na'vi com a natureza o que tem tudo haver com a nossa realidade, tambem temos essa mesma dependencia e esta mesma ligação, se continuarmos matando a "nossa mãe Eywa" estamos também nos matando aos poucos,porque ainda não demos conta que somos todos uma só "alma"!

    Helder Góes.

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